A Manipulação, a Sedução e a Dominação em Kant e Descartes: Embate entre a Paixão e a Razão sob a perspectiva da filosofia moderna
Entre Descartes e Kant, este ensaio lê a Carta 81 de Ligações Perigosas como laboratório da paixão, onde Merteuil converte gesto e linguagem em tecnologia de poder—propondo a razão como dramaturgia e as paixões como método.
Não Quero Ser Mulher
Ensaio que confronta ontologia do “ser” e política dos corpos: recusa rótulos, expõe a violência cotidiana e reivindica a liberdade como energia, não como papel social. Para além de slogans, oferece um pequeno laboratório de performatividade, biopolítica e agência encarnadas.
Lolita e a adultização
O cerne da questão em torno das redes sociais da garota seriam os ambientes frequentados por ela enquanto menor de idade, nos quais havia bebidas alcoólicas, e a presença de conteúdo considerado inapropriado envolvendo-a.
Por que não assassinamos pessoas em ônibus lotados?
Entre Stevenson, Freud e a distopia de Kallocaína, este ensaio transforma o ônibus lotado em laboratório do pacto civilizatório: onde o id roça o superego, a ordem se impõe como custo psíquico e o grito se converte em silêncio. À luz do “antes da explosão” de Francis Bacon, interroga as arquiteturas da vigilância e da convivência que domesticam o impulso e nos esculpem em exaustão — uma leitura breve, incômoda e intelectualmente fértil.
Discurso, história, ideologia e sua relação com a linguagem
Amparado em Orlandi e Althusser, o texto demonstra que não há enunciado inocente: a linguagem é opaca, histórica e atravessada por ideologia que nos interpela como sujeitos “sempre-já”. Um convite breve — e exigente — a ler nome, identidade e cotidiano como efeitos de discurso.